O mundo não é
mais o mesmo. A comunicação instantânea, redes sociais e ferramentas de busca e
pesquisa mudaram para sempre o intelecto das novas gerações, para pior, óbvio!
Deste surrado
avatar que habito a cinqüenta e quatro anos vislumbro admirado, a capacidade,
ou como queiram alguns, a falta desta, de interpretar. Imagino se ainda é
possível aos publicitários passar mensagens subliminares.
O
entendimento de metáforas de baixa complexidade se tornou um exercício
inexpugnável para um exercito de formadores de opinião em blogs e afins.
Ler um texto
não significa necessariamente entender o texto. A metalinguagem se tornou uma
ciência morta. Significado e significante nada mais significam! Estamos na era
da semiologia radical, somente sobreviveram os símbolos de forma chapada e
objetiva.
Imagino o
problema quando médiuns tentarem psicografar mensagens enviadas do além,
resumidas a conceitos quase rupestres, .
Não existem
saídas mágicas para reverter esta situação e o caminho da educação é lento e
gradual.
Pode-se até
ensinar alguém a ler e escrever em poucos dias, no entanto, ensinar a
compreender e entender o que se esta lendo demanda muito mais tempo e,
infelizmente, a vontade de querer fazê-lo.
Vale lembrar
que existem mais de 50 tons de clorofila, não é necessário que analfabetos
funcionais morram de fome aos milhares. Basta entender a variação do capim na
escala tonal...
Gustavo
Durlacher
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